Ácidos são substâncias conhecidas por serem, na maioria das vezes, corrosivas e terem gosto azedo. Podemos citar como típicos exemplos de ácidos o ácido clorídrico (HCl), que faz parte da mucosa estomacal; o ácido sufúlrico (H2SO4), extremamente corrosivo e muito usado na indústria como componente do processo elétrico das baterias; o ácido nítrico (HNO3), também muito corrosivo e usado nas indústria para se fazer inscrições em vidros, salientando-se que o corrói; o ácido carbônico (H2CO3), ácido fraco componente de refrigerantes. Bases são encontradas no dia-a-dia como componentes de produtos de limpeza. Têm um gosto característico adistringente, isto é, "amarra a boca". A mais conhecida base é o hidróxido de sódio (NaOH), conhecido comercialmente como soda caústica. Podemos citar também como base o hidróxido de amônio (NH4OH), o hidróxido de lítio (LiOH), o hidróxido de potássio (KOH), o hidróxido de bário (Ba(OH)2), o hidróxido de cálcio (Ca(OH)2) etc.
No ano de 1867, o grande físico-químico sueco Svante August Arrhenius (1859-1927) (retratado na fotografia acima) propôs que ácido seria toda substância que produzisse os íons hidrogênio, H¹+, quando dissolvido em água, e base seria toda substância que produzisse os íons, OH¹-, também quando dissolvidos em água. Todavia, muitas reações químicas ocorrem na ausência de água, o que impossibilita o uso da proposta de Arrhenius. Para sanar tal problema, dois ilustres químicos propuseram uma nova definição para ácidos e bases. No ano de 1923, independentemente um do outro, o químico dinamarquês Johannes Nicolaus Brönsted (1879-1947) e o químico britânico Thomas Martin Lowry (1874-1936) definiram: ácido é toda espécie química capaz de doar um próton, H¹+, e base é toda espécie química capaz de aceitar um próton, H¹+.
É importante salientar que estas duas definições para ácidos e bases são aceitas e corretas, porém, a segunda é muito mais abrangente.
Autor: Eliakim Ferreira Oliveira.
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